quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Emoção x Corpo Físico


Boa tarde, achei este texto interessante. No consultório posso ajudar através do shiatsu associado às pastilhas Stiper. Em caso de dúvida ou mais informações entre em contato. Abraço 

Quando alguém está doente ou quando acontece um acidente, a primeira coisa que deve se perguntar é: O que isto quer me dizer?
Somos nós quem atraímos as situações boas ou más para nossas vidas pelos nossos pensamentos oriundos do nosso emocional ou da própria defesa que criamos por medos, insegurança ou até por poder.
Quem não teve oportunidade de ver uma criança fazer uma febre quando seus pais viajaram e repentinamente melhoram quando eles voltaram?
Existem estudos que associam o conteúdo psicológico a vários tipos de doenças e incidentes, demonstrando que, quando não trabalhamos adequadamente nosso psique, temos que aprender de outra maneira e muitas vezes pela dor, pois poucos seres humanos estão preparados para aprender as lições da vida pelo amor.
Nem todos se deram conta da necessidade de se auto-analisar, por ser uma manifestação do inconsciente e muitas vezes, de difícil aceitação, pois até as pessoas mais esclarecidas, que já tem o conhecimento desta manifestação, tende a negar em vez de vivenciar para superar os desafios.
Esse tipo de abordagem pode até substituir os remédios se a pessoa conseguir “dissolver” a energia estagnada, quando se dará conta que uma emoção lhe domina, que pode liberar o sentimento e ficar livre de uma doença no corpo físico, de preferência com a ajuda de um profissional da área.
Toda doença tem um fundo psicológico e se este não for tratado, ainda que haja uma aparente melhora, pode ter reincidência. Então é preciso estar atento às “dores emocionais”, as tristezas, desejos e expectativas da vida.

Abaixo dicas da relação da emoção com o corpo físico:

AMIGDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada, pessoa que fala muito, ofende ou se tranca, não fala.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo. Pessoas que criticam a si ou que criticam o outro.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido. Necessidade de ser amado.
Bexiga – Pressão, apego
Boca – Disposição para receber
BRONQUITE: Ambiente família inflamado, gritos,  discussões.
Cabelos – Liberdade, poder
Coração – Capacidade de amar, emoção
Costas – Correção
CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo, ressentimento.
Coluna: Medo da vida
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição à vida.
DIABETES: Tristeza profunda, viver do passado.
DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de autovalorização, controle.
Dentes – Agressividade, vitalidade
ENXAQUECA: Medos sexuais. Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.
Estômago – capacidade de absorção da vida, pensou que seria tudo diferente
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro.
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer, culpa.
Fígado – Avaliação, filosofia, religião, raiva, ressentimentos.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
Gengivas – Desconfiança. Falta de dinheiro
HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
Intestino delgado – Elaboração, análise.
Intestino grosso – Inconsciente, ambição, indigestão com a vida.
INSONIA: Medo, culpa.
Joelhos – falta de humildade
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior, falta de apoio.
Mãos – Entendimento, capacidade de ação, não consegue “agarrar”.
Membros – Movimentos, flexibilidade, atividade
Músculos – Mobilidade, flexibilidade, atividade
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
Nariz – Poder, orgulho, sexualidade
Olhos – falta de discernimento. Não quer ver a realidade.
Ouvidos – Obediência. Não quer escutar alguém.
Órgãos genitais – Sexualidade
Ossos – Firmeza, cumprimento das normas, frustração por não fazer na vida o que gostaria.
PELE (acne): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida, desamor.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor em criança. Derrotismo.
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente. Agarra-se ao que é velho.
PULMÕES: Medo de absorver a vida, desilusão.
Pele – Delimitação, normas, contato, carinho, rejeição.
Pênis – Poder, sexualidade ameaçada ou reprimida.
Pés – Compreensão, firmeza, enraizamento, humildade. Medo de caminhar na vida.
Pescoço – Medo, rigidez.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas. Querendo por “algo “ para fora.
REUMATISMO: Sentir-se vítima, crítica, falta de amor, amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional, culpa, crença em perseguição.
Rins – Medos, discernimento, eliminação.
Sangue – Força vital, vitalidade
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIREÓIDE: Humilhação, comunica-se mal.
TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.
Unhas – Agressividade
Vagina – Entrega
VARIZES: Desencorajamento, sentir-se sobrecarregado.
Vesícula biliar – Agressividade, raiva.
Este texto foi baseado em vários livros entre eles: “A Doença Como Caminho”, de Thorwald Dethlefsen e Rüdiger Dahlke – Editora Cultrix
Suzete é Naturopata, Iridóloga e Instrutora dos Exercícios Visuais. Autora do livro: Cuide de Seus Olhos
Contato: suzete@saudeintegral.com
Sites: www.saudeintegral.com, www.iridologiasp.com.br e www.metodobates.com.br

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Lifting nas mãos

Bom dia!
Fiz este Lifting com a linha Vita Lifting PRO da VitaDerm.
Fiz na mão esquerda, mas além das mãos pode ser feito nos pés e na face.
Duração da sessão em torno de 1 hora.

Dúvidas ou informações entre em contato: debora@fisioviva.com.br

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Curso de Estética VitaDerm

Ontem e hoje participei do Curso de Estética da Vitaderm, em Chapecó. Quem ministrou o curso foi Beth Ganzarolli, técnica da VitaDerm que há quase 19 anos, participa ativamente no desenvolvimento e teste dos produtos da empresa. 
Ontem abordamos a estética facial, com o lançamento do Fluído Clareador da linha Lifting. Aplicamos nas colegas e também recebemos tratamento. Os resultados foram maravilhosos!!! Pele macia, lisinha e rejuvenescida.
Hoje conheci e apliquei o novo Creme Firmador Corporal da VitaDerm. Testamos alguns protocolos com termoterapia, argila, Slim (para celulite), e muitos outros produtos, sempre com ótimos resultados para redução de medidas. Sempre é bom participar de cursos e atualizações para melhor atender os pacientes e otimizar os resultados. 
Logo abaixo uma foto com Beth Ganzarolli no encerramento do curso hoje a tarde.
Os lançamentos: Slim e Firmador Corporal.



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O retorno

Após muitas mudanças, tanto na vida pessoal como profissional, resolvi retomar o blog.
Aos poucos vou atualizando e completando cada descrição para que possam obter informações dos serviços que ofereço no consultório, bem como ficar por dentro das notícias, novidades e o que existe na área da fisioterapia, saúde e tratamentos alternativos.

Desculpem o tempo longe.. mas agora é pra valer!!
Sejam bem vindos e fiquem à vontade para dúvidas, críticas e sugestões.

Obrigada

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Enxaqueca

A enxaqueca, também conhecida como migrânea, é uma síndrome dolorosa. Tem como característica principal a dor de cabeça, em geral de um lado só, mas que pode mudar de lado em outras crises. Trata-se de dor pulsante de média a alta intensidade, podendo ser acompanhada de náuseas ou vômitos. É uma dor de cabeçadiferente em forma e intensidade das outras dores de cabeça. A pessoa pode apresentar ainda intolerância à luz, som alto, cheiro ou movimentos na crise de dor.
Alterações visuais (vista embaçada, vaga-lumes), sensações de cheiro e fraqueza costumam preceder as crises, eventos chamados de “aura”. Assim que a vista começa a voltar ao normal, ou passa o cheiro, a dor de cabeça propriamente dita começa a se instalar.
A doença é mais freqüente entre as mulheres e muito relacionada à herança genética. Até pouco tempo atrás, acreditava-se que a dor estivesse ligada com a dilatação dos vasos sanguíneos do cérebro, mas hoje acredita-se que ela ocorra em função de um distúrbio da química neuronal.

Em geral, o tratamento da enxaqueca consiste de medidas preventivas e tratamentos medicamentosos para as crises. São recomendáveis para reduzir a incidência: relaxamento físico e mental; sono tranqüilo de oito horas por noite; alimentos saudáveis; horário rotineiro; ambiente silencioso; exercícios diários para aliviar as tensões.
Aos primeiros sintomas, o paciente deve tomar medidas que possam suavizar o fator desencadeador, como: massagem cervical; uso de compressas frias, mornas ouquentes; repouso (em geral, uma ligeira soneca pode ajudar); evitar ambientes ruidosos, movimentados, com cheiros fortes ou com muitas pessoas.
Como as crises tendem a ser intensas, o tratamento costuma incluir medicamentos analgésicos (via oral ou injetáveis). As drogas vão desde a dipirona, até antiinflamatórios, passando por algumas específicas, como naratriptano. Em crises freqüentes (acima de três a quatro por mês), passa-se a usar medicamentos preventivos, como betabloqueadores, flunarizina e amitriptilina. O uso de medicamentos, no entanto, deve ser orientado por um neurologista ou um clínico-geral, pois a escolha precisa levar em conta o paciente e o histórico familiar e da doença.
A FISIOTERAPIA NA ENXAQUECA
Não pretendemos com isso fazer com que você abandone seu tratamento medicamentoso, mas sim que você consiga com uma nova técnica aliviar sensivelmente os sintomas desta e com isto conseguir uma melhor qualidade de vida. Com a chegada ao Brasil na década de 90 da técnica de miofasciaterapia pelo Dr Heráclito Fernando Gurgel, na qual o terapeuta aplica uma determinada tensão com suas mãos em alguns músculos chaves, promovendo uma diminuição da tensão nestas fascias musculares (camadas que revestem os grupos musculares) através da desativação dos pontos de tensão, os chamados “Triggers Points”. Com a desativação os músculos promovem uma diminuição de seu tônus (tensão) de base, reposicionando as estruturas onde estes tem sua origem ou inserção. Este novo posicionamento gera uma sensação de relaxamento e melhora dos sinais imediatamente a sua desativação. Como grande parte das crises de enxaqueca, ou seja, cerca de 80% delas, iniciam-se ou agravam-se por um aumento da tensão muscular em certas regiões, pois todos já ouviram alguém falar que teve um dia horrível no trabalho e entrou em crise, ou brigou com um familiar e teve uma crise, e assim por diante. Para todos estes casos este tipo de terapia é praticamente fulminante o resultado e a melhora ocorrem poucos minutos após o inicio da sessão de terapia. Quando as crises não são desencadeadas por “tensões musculares” estas crises geram um aumento fisiológico desta tensão e este aumento leva a um agravamento da crise e novamente entramos em um círculo vicioso, pois a crise piora a tensão muscular e a piora (aumento) da tensão muscular gera uma piora da crise e assim sucessivamente. Os principais músculos geradores ou agravantes das crises de enxaqueca são os músculos trapézio (fibras superiores) esternocleitomastoideo, esplênio da cabeça e esplênio do pescoço. Em quase todas as crises estes músculos estão com seus pontos de tensão hiperativados, ou seja, com os Trigger Points ativos e com a liberação mio-fascial podemos provocar a inativação destes, produzindo um grau de relaxamento da banda tensional, acabando com as crises ou aliviando as mesmas, como uma paciente minha disse certa vez , parece mágica, você tirou a enxaqueca com a mão. Outro fator interessante é que os músculos têm uma grande capacidade de adaptação por isso as pessoas “vivem” apresentando queixas de crises de enxaqueca, mas nós podemos usar esta capacidade de adaptação muscular a favor destes realizando um tratamento preventivo que irá diminuir a sensibilidade deste tecido muscular de responder a geração de tensão, abaixando o limiar de aparecimento de bandas de tensão, também chamados de gatilhos, aliviando os sintomas em alguns casos e em outros levando a um espaçamento maior entre elas e futuramente a um desaparecimento contínuo das crises.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Sobre inflamações

O tempo sem aparecer foi devido a correria do ultimo mês da faculdade, mas devagar vou postando conforme puder.


A inflamação é um fenômeno biológico que consiste em uma reação fisiológica frente a uma agressão. A inflamação é também um fenômeno imunológico, sendo que as células envolvidas neste processo poderão ser diferentes, dependendo do local da lesão. A inflamação normalmente cessa uma vez retirado o estímulo nocivo que deu início ao processo, sendo que, a reparação do tecido agredido ocorrerá em maior ou menor magnitude, dependendo do dano causado pelo fator agressor.

O sufixo utilizado para designar um processo inflamatório é o sufixo "ITE". Desta feita, os processos inflamatórios são descritos de acordo com a estrutura agredida: no caso dos tendões, são descritos como tendinites; no caso da cápsula articular, como capsulite; no caso das bolsas sinoviais, como sinovites; no caso da articulação, como artrite; no caso da membrana óssea que recobre os ossos (periósteo), como periostite, sendo que a localização anatômica da estrutura envolvida complementa a denominação.
Assim sendo temos como exemplo - Tendinite de cotovelo, Bursite de ombro, Tendinite do supra espinhoso, Capsulite de ombro, Tendinite de Aquiles, Periostite de Tíbia etc.
Via de regra, os fenômenos inflamatórios cursam com DOR, "definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável, que é decorrente de uma lesão tecidual", sendo esta, de uma maneira geral, o maior motivo das consultas médicas.
Para que ocorra um processo inflamatório entre as estruturas envolvidas no movimento, é necessária a existência de um estímulo nocivo de ordem traumática (macro trauma), ou micro traumas de repetição, ou processo infeccioso, ou alterações metabólicas, ou ainda uma doença sistêmica.

Autor: Dr. Antonio Carlos Novaes (Reumatologista)
Fonte: http://www.articulacoes.com.br/pi_ites.php

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Atividade Sexual e Coração


→Conforme a pessoa vai envelhecendo, sua performance sexual vai diminuindo.
→Na atividade sexual ocorrem alteração cardiovasculares, neurais e metabólicas. Ocorre aumento da frequência cardíaca(FC) e da pressão arterial (PA), que está relacionado com a ereção peniana.
→As respostas cardiovasculares e metabólicas são relacionadas mais à excitação do que ao esforço físico propriamente dito.
→Conforme aumenta a idade, aumenta a disfunção erétil: 40 a 70 anos – 30 % apresentam Disfunção Erétil (DE) e aos 80 anos – 75% apresentam DE.
→Doenças cardiovasculares interferem e são fator complicador por 2 razões:
- Diagnóstico da doença cardiovascular levam a ansiedade e medo de morrer, restrição da atividade física;
- Uso de fármacos nos quais os efeitos adversos prejudicam a performance sexual.

→ Conforme pesquisas:
-25% dos pctes pós diagnóstico de doença cardiovascular voltam à ativ sexual = era antes do diagnóstico.
-50% dos pctes voltam com redução da frequência ou intensidade
-25% não reassumem sua vida sexual

→Essa redução da frequência e intensidade é devido:
- medo de morrer ou de ter um novo infarto;
- dispnéia, angina de peito ou ansiedade;
- depressão, perda de libido, impotência e culpa.

→Na ativ sexual, FC e PA aumentam como em qualquer outra atividade física
→O risco de infarto é 3x > durante a atividade sexual. Com pesquisa realizada de todas as mortes súbitas, apenas 0,6% dos casos ocorreram durante a ativ sexual. 75% dos casos eram homens que mantinham relações extraconjugais com mulheres 20 anos mais novas, associado com abuso de comida e álcool.
→A DE (disfunção erétil) aumenta com a Diabetes, doenças cardiovasculares, fumo e depressão.
→Nas AVD´s (atividades de vida diária) a chance de ter infarto é 1 em 1 milhão/hora. No Sexo essa chance dobra. Se o Indivíduo tem Doença Arterial Coronaria e pós IAM (Infarto Agudo do Miocárdio) é de 20 em 1 milhão/hora.

→Recomendações:
→Exercícios aeróbicos vão reduzir o trabalho cardiovascular necessário durante o sexo e também reduzem o risco de atividades que possam desencadear IAM.
→Evitar sexo após as refeições, após consumo de álcool ou em temperaturas altas.
→No 1º mês Pós Operatório não colocar o peso do corpo da parceira sobre a cicatriz.
→Sempre pedir orientações ao seu médico cardiologista.
Autor: Ricardo Stein e Clarissa Barlem Hohmann
Fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia - Janeiro 2006

terça-feira, 14 de outubro de 2008

13 de Outubro - Dia do Fisioterapeuta

A profissão de Fisioterapeuta foi regulamentada pelo Decreto Lei nº. 938, do dia 13 de outubro de 1969. Ele definiu a profissão como a atividade específica do desenvolvimento e a conservação da capacidade física de um paciente. Assim, no dia 13 de outubro é comemorado o Dia do Fisioterapeuta.

O que faz?

O fisioterapeuta trata doenças e lesões causadas por acidentes, má-formação genética ou vícios de postura, seja prevenindo, reabilitando ou curando.

A prevenção é considerada, inclusive, a primeira atribuição da fisioterapia, cujo profissional deve alertar e orientar o paciente sobre a necessidade de adotar procedimentos adequados em determinadas situações.

A fisioterapia de reintegração ou reabilitação visa reintegrar a pessoa à sociedade. Geralmente o fisioterapeuta estimula o potencial neurológico do paciente que sofreu lesões na área neurológica ou perdeu algum dos membros.

Já a fisioterapia curativa tem o objetivo de devolver os movimentos perdidos em decorrência de lesões graves ou restabelecer a força e vitalidade dos músculos.

Independente do tipo de intervenção, o fisioterapeuta pode atuar em vários ramos da medicina como a ortopedia, obstetrícia, pediatria, geriatria, reumatologia, medicina esportiva, neurologia, cardiologia e pneumologia.

O profissional pode escolher uma dentre várias das áreas existentes no mercado de trabalho, incluindo fisioterapia clínica, trabalhando em hospitais, consultórios, clínicas, centros de reabilitação e ambulatórios; saúde coletiva, onde elabora programas de saúde; educação, lecionando ou desenvolvendo pesquisa e em saúde esportiva, recuperando atletas. Além de se especializar em determinadas atividades terapêuticas como acupuntura, quiropraxia e osteopatia.

Parabens, atrasado mas válido, a todos os Fisioterapeutas pelo nosso dia!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Posicionamento na Prematuridade

É indiscutível o papel que os avanços tecnológicos e a pesquisa ocupam em todos os setores da sociedade moderna, sendo essencial o papel ocupado dentro da área da saúde, especificamente no que diz respeito ao tratamento de recém nascidos prematuros na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, onde o número de internações tem aumentado significativamente. Embora a tecnologia tenha contribuído para o aumento da sobrevida dos prematuros é um fato comprovado que o ambiente hospitalar em nenhum momento apresenta as mesmas condições que o ambiente intra-uterino. Pesquisas demonstraram que uma longa permanência na Unidade de Terapia Intensiva pode ocasionar impactos no desenvolvimento motor e comportamental do neonato.
Quando se encontra em gestação o bebê dispõe de todo um ambiente favorável ao seu desenvolvimento, com temperatura estável, sonoridade própria, ausência da ação da gravidade e de manuseio, pouca luminosidade, estimulação tátil constante e confortável. A prematuridade aliada às mudanças nas condições ambientais podem ocasionar graves deficiências de desenvolvimento da criança. Por esse motivo, é necessária a intervenção de um profissional habilitado para manusear, posicionar e trabalhar com essa criança (O FISIOTERAPEUTA) (COSTENARO, 2001).

A Postura do Prematuro
“Muitos recém-nascidos prematuros apresentam riscos de possuir atrasos relativos ao desenvolvimento e estes atrasos estão relacionados com problemas posturais e de mecânica imprópria do corpo, ao invés de comprometimento de origem neurológica apenas” (Jo Fay apud Verçosa, 2001).
O bebê prematuro possui baixo tônus muscular mostrando-se hipotônico (molinho) e hipocinético (se movimenta pouco). As alterações observadas em relação às propriedades viscoelásticas de músculos e tendões são devidas a falta de prolongada movimentação. A hipotonia apresentada por esses bebês não é apenas causada pela imaturidade de seu sistema nervoso central, mas também pela imaturidade de seus músculos.
É considerado prematuro o bebê nascido com menos de 37 semanas completas. Apesar de já possuir um conjunto de fibras musculares o mesmo não apresenta força muscular para garantir um posicionamento adequado (MARCONDES, 2002)
Quando o bebê nascido pré termo é levado para a unidade de terapia intensiva neonatal encontrará um ambiente extremamente diferente daquele onde vivia. Ele deixa um ambiente acolhedor aquático e encontra um lugar com nível sonoro alto, luzes fortes e contínuas. O bebê passa a ser excessivamente manuseado, tanto para cuidados de rotina quanto para procedimentos invasivos, muitas vezes sem cuidados adequados para diminuir a dor, o desconforto, o cansaço físico, mental e o estresse.
Um dos primeiros desafios enfrentados pelo recém nascido é a necessidade de lidar com a organização de sua postura no ambiente extra uterino. O prematuro é incapaz de realizar ajustes posturais devido ao seu baixo tônus muscular e a incapacidade de seus sistemas de organização.

O Posicionamento
A criação de limites e apoios para assegurar a contenção e oferecer a sensação de segurança, assim como os incentivos aos movimentos de flexão são de extrema importância para esses lactentes, ou seja, deve-se equilibrar as necessidades de contenção com as de movimentação. Promover limites está associado com maior eficiência na auto regulação, no controle fisiológico e melhor desenvolvimento neuromuscular. A posição em flexão é considerada um importante elemento para a auto organização do bebê prematuro (GRENIER et al, 2003)
A postura adequada evita suporte de peso na mesma área por tempo prolongado, cuidando da pele frágil do prematuro. As posições são modificadas freqüentemente para proporcionar ao bebê experiências sensório motoras variadas, ou seja, diferentes sensações de peso, diferença gravitacional, informações sobre a tensão de diferentes grupos musculares.


- Decúbito Dorsal (de barriga para cima)
De acordo com mooris (1999), o posicionamento em dorsal é recomendado para a prevenção de morte súbita no berço. Existem muitas causas e fatores de risco para a Síndrome da morte infantil súbita (SIDS), estudos indicam que nos bebês saudáveis nascidos a termo, o decúbito ventral durante o sono é capaz de aumentar o risco de SIDS. Aconselha-se aos pais de crianças com menos de seis meses de vida a colocá-los em dorsal ou lateral para dormir, sendo o decúbito dorsal mais estável, pois no decúbito lateral o bebê pode se virar para o ventral (barriga para baixo).

- Decúbito Lateral (de lado)
A postura lateral depende de organizadores para ser mantida de forma adequada, pode-se colocar suportes em rolo para promover a flexão
O desenvolvimento simétrico pode ser intensificado pelo uso alternado dos lados direito e esquerdo. O decúbito lateral direito é utilizado depois da alimentação para facilitar o esvaziamento gástrico ( BRASIL, 2002; WONG, 1999). Já o decúbito esquerdo e o ventral favorecem uma diminuição significativa da duração e do número de episódios de refluxo gastroesofágico ( EWER et al, 1999)

- Decúbito Ventral (barriga para baixo)
Esta posição pode trazer vários benefícios ao bebê, como diminuição do choro, além de favorecer o controle de cabeça ( BRASIL, 2002). Chang et al (2002) afirma que há uma diminuição do gasto energético, melhora da qualidade do sono e diminuição do stress.


Fonte:
http://www.criancaemfoco.com.br/pag_tt.php?pag=6&tt=190#lista

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Doença de Alzheimer

O primeiro verdadeiro post com propósito, gostaria que deixassem sugestões de assuntos que queiram ler e quaisquer dúvidas estou à disposição.

Vários estudos demonstraram que a doença de Alzheimer (DA) é uma doença idade-dependente e que o risco aumenta em familiares demonstrando que a genética está fortemente relacionada. A hereditariedade está muito mais marcada na chamada DA familiar (15 a 20%), cujo início é precoce, entre - antes dos 65 anos de idade - do que na DA esporádica ( 80 a 85%) caracterizada por seu aparecimento em idades mais avançadas.

A doença de Alzheimer (DA) pronuncia-se (AU-ZAI-MER) é uma doença degenerativa, progressiva que compromete o cérebro causando: diminuição da memória, dificuldade no raciocínio e pensamento e alterações comportamentais. Definida por muitos como “mal do século”, “peste negra”, “epidemia silenciosa” etc. a DA é ainda pouco conhecida em nosso meio e tem efeito devastador sobre a família e o doente. A DA pode manifestar-se já a partir dos 40 anos de idade, sendo que a partir dos 60 sua incidência se intensifica de forma exponencial.

Os sintomas mais comuns são: perda gradual da memória, declínio no desempenho para tarefas cotidianas, diminuição do senso crítico, desorientação têmporo-espacial, mudança na personalidade, dificuldade no aprendizado e dificuldades na área da comunicação. O grau de comprometimento varia de paciente para paciente e também de acordo com o tempo de evolução da doença.

No Brasil, não temos dados estatísticos concretos sobre a doença, porém podemos afirmar que a presença da doença de Alzheimer também é significativa em nosso país, atingindo cerca de 1 milhão e 200 mil brasileiros e tem uma incidência de 100 mil novos casos por ano.

Estudos sugerem fortemente que as mulheres sejam mais afetadas do que homens mas, como a expectativa de vida das mulheres é pelo menos 5 anos maior que dos homens essa correlação ainda precisa ser estatisticamente ajustada e melhor esclarecida. O nível de educação parece ser uma proteção para a doença de Alzheimer: quanto maior o número de anos de estudo formal menor seria o risco.

Essa possibilidade deve ser analisada com reserva a partir da constatação de que pessoas com mais escolaridade administram suas limitações cognitivas com maior facilidade que analfabetos ou com baixo nível de escolaridade.

Não há evidências de que a exposição às fontes de alumínio como, antiácidos, desodorantes, enlatados e utensílios de cozinha sejam fatores de risco para a DA. O alumínio é um elemento extremamente comum na crosta terrestre gerando sentimentos equivocados de temor no uso de produtos que contém esse metal em sua composição ou embalagem.

Outros estudos encontraram grandes concentrações de alumínio em pessoas saudáveis. Essa sendo cada vez teoria está menos estudada pois os indícios apontam para a desmistificação dessa probabilidade.

Outros possíveis fatores de risco têm sido estudados, porém com pouco resultado prático como: exposição ou ingestão de substâncias tóxicas como álcool, chumbo, e solventes orgânicos, medicamentos diversos, trauma craniano, exposição à radiação, estilo de vida, estresse, infecções, doenças imunológicas e câncer. Altos níveis de colesterol e de homocisteína (relacionada com o “stress oxidativo”), a obesidade e diabetes estão sendo estudados.

Tratamento

O diagnóstico precoce é decisivo para o tratamento. Todas as drogas aprovadas para uso, com exceção da memantina, são indicadas para pacientes que estão nas fases mais iniciais da doença quando o paciente ainda tem preservados algum grau de cognição e/ou de independência funcional, daí a importância do diagnóstico precoce.

A acetilcolina é um neurotransmissor muito importante na comunicação interneuronal sendo a substância fundamental no mecanismo da memória e do aprendizado. É a quantidade (concentração) desse neurotransmissor, durante a sinapse, que vai permitir a fixação da informação, aprender coisas novas, resgatar informações antigas além de outras atividades intelectuais.


Ação Fisioterapêutica

O fisioterapeuta atua basicamente em duas grandes áreas com referência à saúde: a prevenção e a reabilitação. Pacientes com demência são muitas vezes e por variados motivos levados a ter sua mobilidade prejudicada, portanto a fisioterapia tem seu espaço na abordagem terapêutica de forma inquestionável.

A prevenção de contraturas articulares, mobilização das secreções pulmonares, encurtamentos musculares, manutenção da massa muscular na prevenção das atrofias, trabalho visando melhor equilíbrio e marcha são alguns dos problemas tratáveis fundamentalmente pelo fisioterapeuta.

Salvo em situações particulares e patológicas específicas, o fisioterapeuta geralmente atua junto ao paciente utilizando recursos pouco sofisticados, propiciando maior facilidade para que este importante instrumento terapêutico possa, na grande maioria dos casos, ser realizado em âmbito domiciliar.


Fonte: http://www.alzheimermed.com.br